sábado, 27 de fevereiro de 2010

Tenho um buraco negro à minha frente.
Não sei se o hei-de enfrentar ou fugir.
Receio, choro, temo.
Sinto-me em parte impotente, não há nada que possa fazer.
O chão foge-me debaixo dos pés.
Sinto-me a tremer.
Os medos parece que se transformam em monstros reais, que me apavoram sem cessar.
Quero o meu sonho cor-de-rosa mas não sei o caminho para o atingir.
Existem demasiadas bifurcações que me baralham a cada passo que dou, sem hipótese de voltar atrás.
É como se o caminho, nas minhas costas, deixasse de existir.
Não faz sentido.
Perco-me no rumo que decidi tomar.
Só queria uma luz ao fundo do túnel que me reavivasse a esperança e a vontade de continuar a brilhar.
Insegura, incerta, … Não aguento a minha própria indecisão.
Vi a magia para além do espelho, mas ele quebrou-se deixando-me de novo só, embora anteriormente tendo-me feito pensar que tinha encontrado a outra metade perfeita de mim mesma.
Tal como o ditado popular, fiquei com sete anos de azar.
Será que há maneira de quebrar o feitiço?
Não sei, ainda não a encontrei.

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