quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Sinto um arrepio, dos bons
Que me faz suspirar e sonhar.
O medo desvanece
Aos poucos, como o nevoeiro.
Sinto-te comigo
E quero sentir... sempre!
Não hoje, não amanhã,
Mas sem limite temporal.
Sem limites que
Se interponham entre nos.
Sem medo de falhar,
Sei que posso ser eu,
Sei que não vais fugir
Ou deixar-me,
Como histórias do tempo
Da outra senhora,
De à três quinze dias atrás.
Dores e lágrimas que
Anseio apagar da memória.
Agora já nada importa,
Só tu fazes sentido,
Deste brilho à minha vida.
Um brilho que aquece
Cada bocadinho meu.
O que sempre sonhei
E nunca tive... apenas
Enquanto a consciência,
Ou inconsciência, permitia
Não quando eu queria
Ou desejava.
Não era real,
Era somente,
Fruto da minha mente.
Intocável,
Inatingível,
Surreal, imaginado.
Dás-me motivos para
Continuar a respirar.

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