quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Sinto-me bem

Tudo não passa de um sonho
O melhor, talvez, que alguma vez tive.
Tive medo, fui à luta,
Mas arrisquei (demais),
Espero não perder.
Destino traiçoeiro, brinca connosco
De uma maneira tão subtil
Não tem explicação
Por mais que tente encontrar.
Destino esse que nos juntou,
Ou ajudou…
O teu olhar queima,
Fere-me a pele
O teu toque causa-me
Arrepios inexplicáveis.
Desculpa se não me sei exprimir
Mas guardo muito para mim
E liberto nas palavras soltas.
Palavras essas que vagueiam em mim
Para que passem perfeitas
Não sou eu que penso,
São elas que me escolhem.
Vão, vêm, e só depois
Libertam.
Vão libertando muito
Do que está entranhado
E custa a sair.
Mas aos pouquinhos,
Sem dar conta,
Já passou.
Escrevo para esquecer,
Para o assunto morrer ali.
Mas para ti, por ti, por nós,
Não morrem, alimentam.
Faz-me crescer.
Sinto tudo à flor da pele,
Como se me queimasse por fora
Quanto queima por dentro.
O meu lado negro,
Que não quero que vejas.
Mantém-me assim,
Perfeita aos teus olhos.
Sem devaneios, sem loucuras,
Sem pontos por onde pegar.
Fazes-me bem.
Dás-me o Mundo,
Quando me olhas,
Quando dizes a palavra mágica.

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