sábado, 4 de abril de 2009

Café

Sozinha no meio da multidão
Anseio o conhecimento que não tenho
E que sei que já perdi
Inspiro o ar poluído que invade o meu pulmão
Suspiro ansiosamente por algo que desconheço
Refresco ao saborear algo extremamente reconhecido
Olho em redor, os locais são reconhecidos
Mas as caras completamente vulgares
Nada de novo ou inovador
Nada de arrepiante
O mesmo de sempre
Senhoras de meia-idade no café a fazer tempo para a novela
Verificando as novelas alheias que tão bem seguem
Anseio não ser assim
Alias, anseio não ser idosa
(reconheço a musica de fundo)
Em tons de laranja me encontro
Dou um olhar de relance para uma televisão conhecida
Conversas banais que todos nós reconhecemos
Das quais muitos não se fartam
Preciso de me libertar…
Curiosamente num sitio chamado Q.B.

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