sexta-feira, 17 de abril de 2009

Palavras

No meio do sono, penso em algo que não reconheço. Penso em algo que já senti mas neste momento não existe. Anseio sentir novamente. As borboletas no estômago, os arrepios por todo o lado, o brilho no olhar, a magia espalhada pelo mundo que se torna quase perfeito.
Apetece-me escrever em vão. Apetece-me dizer ao mundo o quão complicada sou, mas acho que as palavras existentes não chegam para definir o meu grau de compliquês.
Adapto-me com facilidade a ocasiões, tentando nunca deixar de ser eu própria. Ajusto-me com facilidade, mas destoando q.b. do contexto.
Manias, pancadas, ou meras loucuras, caprichos, excentricidades.
A loucura invade-me a mente. Deixo-me levar.
Escrevo sem saber o que vou dizer.
A escuridão da noite assusta-me, quero o meu arco-íris brilhante.
Preciso adormecer, mas temo pelo dia de amanha. A melhor opção é manter-me acordada.
Assustada com esta sensação, fecho os olhos e escrevo.
Sem tema nem assunto, passo a contar o que me vai na mente.
...seguro na tua mão suave, que me leva por esse caminho, que vai dar não sei onde, continuando tu, sozinho...
Perco-me na estrada, sem saída para trás, sigo em frente, sem medo e só encontro o vazio.
São meras palavras que não têm valor qualquer. Penso nas palavras que me escreves e que eu procuro entender. Confusas e complexas, atrofiam o meu ser, temes o que queres, sem te quereres envolver.
Meros devaneios de momento, sem qualquer sentido aparente.

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